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Varejo brasileiro cai 10,2% em maio

  • 13 de julho de 2016
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O varejo ampliado brasileiro apresentou queda de 10,2% em maio no acumulado em 12 meses, o que

representou o 21º mês consecutivo com queda nessa base de comparação. De acordo com o IBGE, o Varejo Ampliado e o Varejo Restrito apresentaram queda real novamente em maio de 2016 frente ao mesmo período do ano anterior, no Brasil e no RS. Os dados para esse mês estão a seguir.

Para o Varejo Ampliado gaúcho, os dados apontam as seguintes variações (já descontada a inflação):

 – contra maio/15: queda de 11,0%;

– acumulada em 2016: queda de 11,8%;

– acumulada em 12 meses: queda de 14,1%.

No Varejo Restrito gaúcho, que exclui Veículos e Material de Construção, as variações foram:

– contra maio/15: queda de 9,4%;

– contra abril/16: aumento de 0,8% (descontados os efeitos sazonais);

– acumulada em 2016: queda de 6,6%;

– acumulada em 12 meses: queda de 7,2 %.

O Varejo Ampliado no Brasil em maio/16 apresentou queda de 10,2% frente a maio/15 e queda de

0,4% frente a abril/16 (sem efeitos sazonais). No acumulado em 12 meses, o Varejo Ampliado brasileiro apresentou queda de 9,7% em maio. Por fim, para o Varejo Restrito no Brasil, as variações apresentadas foram -7,3% (contra maio/15) e -0,95% (contra abril/16, com ajuste sazonal). No acumulado em 12 meses, o Varejo Restrito no Brasil encolheu 6,5% em maio.

Varejo brasileiro cai 10,2% em maio

Considerações da Assessoria EconômicaOs setores de Móveis e Artigos farmacêuticos foram novamente os únicos setores gaúchos a apresentar crescimento, apresentando 8,4% e 1,9%, respectivamente, de variação real em maio sobre o mesmo mês do ano anterior. No ano de 2016 até maio, o setor de móveis acumula crescimento de 4,6% enquanto o setor de farmácias cresceu 4,5%. Materiais de escritório e informática e Eletrodomésticos foram os dois setores que mais caíram em maio, com variações de -26,8% e -20,0%, respectivamente.

Devido à deterioração da economia, o varejo brasileiro tem apresentado quedas consecutivas no seu desempenho. Ainda assim, o mercado espera que a economia se recupere em 2017, com retorno do crescimento do PIB, volta da inflação para a meta e melhora da situação do varejo.

Concordando com isso, os índices de confiança começaram a demonstrar uma melhora esse ano, embora ainda estejam em patamar negativo. Embora devemos ter cautela ao projetar os próximos meses, a expectativa atual é a de que estamos próximos do final da crise.

Fonte: IBGE

Elaboração: CDL POA

Publicação: 13/07/2016