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A falta de padronização no setor de moda eleva o volume de trocas e devoluções de compras feitas pela internet. A afirmação é do diretor-executivo do e-bit e presidente do conselho de comércio eletrônico da FecomercioSP, Pedro Guasti, que participa do 2º Fórum Negócios da Moda, realizado pelo Grupo Estado e pela FecomercioSP, nesta terça-feira, 2.
O executivo explicou que, apesar das inovações tecnológicas, as pessoas ainda fazem aquisições online sem conhecer totalmente o produto. Por isso, as empresa tem de pensar em logística inteligente para operações de entregas, trocas e devoluções. Em grande parte, as companhias recorrem aos Correios, que possuem um processo de logística reversa. No entanto, essas operações de troca e devoluções custam quatro vezes o valor de entrega. “”É um problema que tem de ser enfrentado””, afirmou.
Pedro Guasti lembrou que o varejo também tem usado companhias terceirizadas para suas entregas, trocas e devoluções, de modo a ganhar agilidade no processo, mas que para isso precisam de caixa. Em média, segundo o executivo, a devolução chega a 1% das entregas e as trocas ficam por volta de 5%.
De acordo com dados do e-bit, a categoria de moda e acessórios responde por 5,87% do volume financeiro total de e-commerce no Brasil, mas se encontra na primeira colocação em termos de volume de pedidos feitos pela internet, com cerca de 15% do geral.
Para o executivo, as operações online e offline estão cada vez mais próximas, criando uma grande rede integrada de varejo. Essa perspectiva foi reforçada por Ana Isabel de Carvalho Pinto, diretora da Shop2gether. Para ela, o consumidor busca informação na internet para efetuar suas compras. Da mesma forma, muitas vezes, o cliente encontra algo numa loja física e já pesquisa sobre o produto na internet. “”O consumidor é um só, não é on, nem off””, destacou.
Fonte: Varejista
Publicação: 03/06/2015
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