Fale Conosco

55 3332 9950

Economista apresenta o agronegócio e seus impactos para o setor empresarial

  • 14 de setembro de 2023
WhatsApp-Image-2023-09-14-at-17.38.51-1000x600

A Associação Comercial e Industrial de Ijuí (ACI) e Sindicato Rural de Ijuí realizaram nesta quarta-feira a palestra: Perspectivas para o Mercado do Agronegócio com a presença do economista da Farsul Antonio da Luz, um dos mais conceituados profissionais do setor. O evento foi promovido pelo Núcleo do Agronegócio da Associação e reuniu produtores rurais e empresários de vários segmentos. O presidente da ACI Glademir Zanette agradeceu a presença de todos ao confirmar que um dos objetivos desta gestão é ampliar a referência com o Agronegócio. “O Núcleo busca o crescimento do agronegócio regional, agregando força e orientação aos produtores para alavancar a produtividade e a rentabilidade das propriedades rurais e principalmente trabalhando em parceria com outras entidades que representam o segmento”, disse agradecendo a parceria do Sindicato Rural, principalmente pela mobilização do presidente Ércio Eickhoff para trazer o palestrante da Farsul.

Antonio da Luz apresentou o panorama atual do mercado de alimentos no mundo e os espaços ocupados pelo Brasil dentro de uma abordagem de como o agronegócio pode ser o interlocutor de praticamente toda a cadeia de negócios, seja setor de comércio, indústria ou serviço. Ele destacou a urgência destes setores em promover uma agenda em conjunto, estabelecendo objetivos macros, sem depender das políticas públicas, mas com uma visão empreendedora de como o agronegócio pode crescer e impactar diretamente na economia. “Fico feliz em ver uma associação que reúne empresários estar preocupada em promover iniciativas que tragam o agronegócio para o debate, é uma maneira de entender mercados e prospectar oportunidades”, disse ressaltando ainda a importância de que os segmentos unam forças. “Não podemos pensar em nós, do Agro, eles da indústria, por exemplo. São forças de trabalho que se convergem, então precisamos pensar mais em “nós” e propor soluções conjuntas que defendam o setor produtivo”.

Segundo Antonio é importante acompanhar as perspectivas de mercado. “Estamos dobrando nossa produção em tempo cada vez menor e deveremos produzir 600 milhões de toneladas de grãos até 2035, onde nos tornaremos a maior produção do planeta. E ainda temos a cana-de-açúcar, frutas, maior rebanho bovino do mundo, hortaliças, e tantas outras culturas que não entram nesse cálculo.Tudo isso, com a maior reserva ambiental do mundo, financiada e sustentada principalmente pelo produtor brasileiro, que além de não receber nenhum centavo para preservar, arca com o maior custo da preservação. Quem mais preserva o meio ambiente e a biodiversidade no Brasil não é o governo e muito menos as ONGs, mas os produtores rurais”, ressalta.

Por isso, segundo o economista, é preciso enxergar o agronegócio como ele é, ou seja, com as reais oportunidades que oferece. Nossa participação internacional cada vez maior aumenta nossa produção, o que aumenta a disponibilidade interna, mantendo os preços dos alimentos mais baixos para os brasileiros. Com nossas exportações, geramos milhões de empregos na agricultura, na indústria e nos serviços, que geram impostos, bem-estar e reservas internacionais que garantem nossa moeda. O Agronegócio é o Brasil que dá certo”, concluiu.